Deputado Carlos Lula

Governo recua e revoga aumento abusivo das passagens após pressão de Carlos Lula

Texto: Benaya Ewerton
Foto: Ilano Lima
O Governo do Maranhão voltou atrás e revogou o aumento de 40,46% nas passagens intermunicipais, autorizado pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). A decisão veio após forte repercussão negativa e críticas na Assembleia Legislativa, de Carlos Lula e deputados de oposição, que classificaram o reajuste como abusivo e ameaçaram recorrer à Justiça caso a medida não fosse cancelada.

“Aplicar 40% de aumento nas passagens é um absurdo! Se o governo não revogar essa decisão, eu mesmo entrarei na Justiça. A população não pode ser penalizada assim”, declarou Carlos Lula.O parlamentar destacou ainda o impacto financeiro para os usuários do transporte intermunicipal, mencionando que, em alguns casos, a alta ultrapassaria R$ 200 no valor da passagem.

“O governo encerrou 2024 com R$ 5 bilhões em caixa. Será que, mesmo assim, precisa tirar mais dinheiro do bolso do trabalhador? Já tivemos aumento do ICMS, agora esse reajuste absurdo no transporte? Não faz sentido!”, criticou Lula.

Diante da pressão popular e da repercussão negativa, o governador Carlos Brandão anunciou pelas redes sociais a revogação imediata do reajuste, alegando que a portaria havia sido publicada sem autorização oficial e que qualquer mudança nas tarifas precisaria ser debatida com a sociedade.

“Determinei a imediata revogação da Portaria 34/2025 da MOB. Medidas como essa precisam de um debate amplo e transparente com a população”, declarou o governador nas redes sociais.

A MOB também se manifestou, afirmando que o setor não recebia reajustes desde 2019 e que buscará alternativas para recomposição tarifária com diálogo junto ao Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (SETREFMA).

Com a revogação do reajuste, o deputado Carlos Lula segue alerta sobre cobranças abusivas aplicadas pelo executivo. “Seguiremos atentos! A população não pode ser pega de surpresa com aumentos injustificados. Qualquer nova proposta precisa ser debatida e pensada com responsabilidade”, assegurou.

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